Análisis

Inteligência artificial e desinformação: papel nos conflitos do século XXI

Por: Adolfo Arreola (15/08/2024). Conflitos recentes em todo o mundo demonstram que a tecnologia é fundamental para a condução de campanhas de guerra. O uso de tecnologia de ponta não se limita exclusivamente aos atores tradicionais do Direito Internacional Humanitário (DIH), mas também é empregado por atores não estatais, que desafiam a eficácia da estrutura jurídica internacional, abrem caminho para ações ilegítimas e ilegais e expandem a zona cinzenta entre a paz e a guerra.

A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica como uma ferramenta de combate ao crime organizado transnacional sob uma perspectiva ambiental

Por: Fábio Albergaria de Queiroz (08/08/2024). Este artigo analisa as atividades ilícitas transnacionais na Amazônia, um espaço onde prosperam diversas redes criminosas. Como proposta de pesquisa, verifica, por meio de inferências descritivas (como) e causais (por que), em que medida a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) pode se tornar uma ferramenta eficaz para combatê-las, substituindo a União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), que, antes da suspensão de suas atividades, era o fórum adequado para esse fim.

Segurança nas mídias sociais: navegando com consciência cibernética e solidariedade

Por: Julio Hernán Santa Cruz Zavaleta (01/08/2024). As redes sociais têm se mostrado uma ferramenta poderosa para a comunicação, a participação dos cidadãos e a disseminação de informações relevantes. Nas esferas social, política e cultural, elas facilitaram a organização de protestos, a disseminação de diversas expressões culturais e a participação em debates sobre questões importantes. Para os Estados e usuários comprometidos com o uso eficiente dessas plataformas na luta por informações oportunas, é aconselhável incentivar a transparência na disseminação de dados, verificar a veracidade das notícias antes de compartilhá-las, promover um diálogo construtivo e respeitoso on-line e estar atento à desinformação e à manipulação nesses espaços.

Consequências transnacionais do processo de paz Colômbia-FARC

Por: Orlando Quiñones Marriaga (11/07/2024). O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) assinaram um acordo de paz em 2016, desencadeando efeitos colaterais que impactaram parte do continente. Especificamente, grupos que não participaram da negociação continuaram com ações criminosas. Essa situação afetou especialmente os países vizinhos e levou a uma transferência de crimes de um território para outro, inclusive estabelecendo alianças com gangues criminosas de estados limítrofes.

O Alto Huallaga: uma história de sucesso

Por: José Manuel Qwistgaard Suárez (04/07/2024). Este artigo analisa o sucesso da intervenção governamental no combate às drogas na província de Tocache, localizada no departamento de San Martín, entre 2003 e 2011, bem como na chamada zona do Alto Huallaga, que inclui a província de Tocache em San Martín, a província de Leoncio Prado em Huánuco, a província de Padre Abad em Ucayali e os distritos de Cholón e Monzón em Huánuco.

ISIS-K: uma reinício do terrorismo jihadista?

Por: Mariano López de Miguel (27/0672024). Imagens chocantes registradas na sexta-feira, 22 de março de 2024, na sala de concertos Crocus City Hall, perto de Moscou, revelaram a presença do terrorismo jihadista na Rússia, evocando as guerras chechenas do final do século XX e a preocupação contínua do Kremlin com a região. A história da Chechênia foi moldada pela luta contra o fundamentalismo religioso, com Dudayev e Basayev como protagonistas proeminentes.

A insegurança é o que os Estados fazem dela: a securitização da China pelos EUA

Por: Clemente Rodríguez (13/06/2023). O objetivo deste artigo é investigar e analisar o processo de securitização dos Estados Unidos (EUA) em relação à China e os perigos que ele representa para a segurança regional na Ásia-Pacífico. Argumenta-se que a securitização, entendida como um processo no qual um perigo é identificado e designado como uma ameaça existencial a um objeto de referência que justifica a adoção de medidas extremas para protegê-lo, está levando o relacionamento bilateral entre Washington e Pequim ao confronto direto.

Argentina: desafios de segurança e resposta do governo

Por: Evan Ellis (06/06/2024). Argentina se enfrenta a una profunda crisis económica y a graves problemas de seguridad. Entre ellos, la utilización del país como zona de tránsito para el tráfico de drogas, incluida la cocaína procedente de Bolivia y Perú con destino a Europa, y la marihuana originaria de Paraguay. Estas actividades delictivas han provocado violentas luchas entre grupos por las rutas de transporte en centros logísticos como Rosario. El país también se enfrenta a los efectos secundarios de dicho narcotráfico, como la adición al subproducto de la cocaína “paco”, la nueva droga sintética “Tussi” y un creciente problema de consumo de fentanilo, así como a la inseguridad ciudadana acelerada por el aumento de las tasas de pobreza y desempleo.

Desenvolvimentos no conflito militar: contraofensiva na Ucrânia

Por: Farid Kahhat (30/05/2024). A contraofensiva ucraniana de junho de 2023 enfrentou desafios significativos, marcados pela incerteza quanto ao seu sucesso. Com base em três certezas fundamentais, incluindo o momento da ofensiva, o emprego de tecnologia avançada fornecida pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o foco na região de Zaporiyia, a estratégia ucraniana buscou combater a esmagadora superioridade quantitativa russa. Entretanto, analistas céticos apontam para as dificuldades inerentes às operações conjuntas e às profundas defesas russas. Embora a Ucrânia esteja tentando uma guerra de desgaste, seu futuro depende da disposição contínua da OTAN em fornecer apoio.

Segurança nacional, relações internacionais e bem-estar social na era digital

Por: Maryorie Michelle Villón Arana (16/05/2024). O foco deste documento é a revolução digital e sua influência na segurança nacional, nas relações internacionais e no bem-estar social do Peru. Ele analisa os desafios e as possibilidades que a digitalização representa em áreas como segurança cibernética, desinformação, segurança de dados, Inteligência Artificial (IA) e colaboração internacional. Também destaca o impacto favorável sobre o desenvolvimento econômico, a otimização dos serviços públicos e a participação ativa dos cidadãos.